sexta-feira, 18 de junho de 2010

Informação em Mídias Digitais

Ao longo deste semestre, a partir de todos os assuntos e textos propostos pela disciplina de Informação em Mídias Digitais, que resultaram nos trabalhos postados neste blog, pudemos perceber que estamos passando por grandes transformações. Não vamos entrar na questão do fim do papel em bibliotecas, provavelmente isso não aconteça tão cedo. Porém, seria negligência do bibliotecário ignorar todos os novos recursos disponíveis para acesso a informações, de forma GRATUITA, bastando para isso um computador com acesso à internet. Cheguei a conclusão de que não é exagero dizer que não existe informação que não esteja disponível na internet. Porém, muitos dos recursos e fontes disponíveis, não são conhecidos pela maioria das pessoas. Eu, por exemplo, fiquei maravilhada ao pesquisar sobre os museus na internet. A informação na internet não está organizada e não é fácil obter resultados relevantes em buscadores como o “Google”. Mesmo assim, no Brasil, onde as bibliotecas possuem recursos extremamente limitados, as bibliotecas acabam perdendo usuários para a internet. Se o bibliotecário não se atualizar e utilizar esses recursos a seu favor, vai acabar perdendo seu espaço para o Google, o que resultaria em grandes perdas, tanto para o bibliotecário e as bibliotecas, quanto para seus usuários, que acabariam caindo no caos informacional que é a internet, sem auxílio de um profissional competente para selecionar, tratar e disponibilizar a informação organizada. Muitos catálogos de bibliotecas permitem que se crie links. É possível descrever um site, assim como é possível descrever um livro, uma revista, etc. de modo que os usuários que busquem determinado assunto obtenham os sites afins como itens do catálogo. Essa seria uma forma de tornar mais recuperáveis conteúdos da internet que sejam de interesse de usuários de uma determinada biblioteca. O mesmo pode ser feito com imagens e vídeos. Outras formas de organização destas informações podem ser propostas e serão muito bem vindas para as bibliotecas brasileiras. Mas, de qualquer forma, para que isso seja possível é fundamental que o bibliotecário esteja extremamente “antenado” e atualizado. Sites na internet mudam de endereço constantemente, tornando necessária a revisão constante. O bibliotecário precisa estar constantemente atento as novidades disponíveis que possam ser do interesse de seus usuários. Alguns dos recursos trabalhados neste blog ao longo do semestre podem ajudá-lo nesta tarefa, tais como as redes sociais, comunidades virtuais e os blogs.

sábado, 12 de junho de 2010

Redes Sociais e Comunidades Vituais: fontes de informação

No cenário atual, já muito comentado e discutido neste blog, as redes sociais e as comunidades virtuais ganharam fama e popularidade no Brasil. Há uns dois anos atrás fiquei chocada quando ouvi uma adolescente falar “quem não tem orkut não tem vida social”. Tendo isto em vista, discorreremos aqui sobre as redes sociais e as comunidades virtuais para fins informacionais, refletindo de que forma elas podem ser um recurso informacional útil. Para isto, antes tentaremos encontrar o conceito e algumas características que definam o que é uma “rede”, que apesar de ser um termo muito utilizado hoje, sempre vinculado à internet, já existia há muito tempo. “Quando falamos de organizações que se articulam no padrão de rede estamos dizendo que as relações internas, dos elementos que as formam, se dão como numa rede, a partir de conexões, ponto a ponto, entre as pessoas e instituições. Quando olhamos o mundo procurando ver nele o padrão da rede estamos colocando nosso olhar nas relações, nas conexões.” (AMARAL, p.1) Segundo a mesma autora, outras características das redes é a horizontalidade, ou seja, não existe relações de subordinação. “O que diferencia as redes sociais das redes espontâneas e naturais é a intencionalidade nos relacionamentos, os objetivos comuns explicitados e compartilhados.” (AMARAL, p.2) Aqui temos uma característica própria da rede social, a INTENCIONALIDADE de formar uma rede, a intenção de buscar relacionamentos ou contatos com pessoas para atingir certos objetivos. Mas que objetivos serão esses? Informação. Através de redes e comunidades virtuais as pessoas podem se comunicar com outras, sem limites geográficos e sem grandes custos. “En plena expansión de Internet el éxito comercial consiste en saber crear y mantener Comunidades Virtuales, constituidas por personas que acuden a ellas para satisfacer unas expectativas o necesidades, para aportar su colaboración y para sentirse parte de um colectivo del que recibe y da”. (Sánchez Arce; Saorín Pérez, 2001, p.4) Tenho um perfeito exemplo disso bem perto de mim. Demorou muito tempo para eu entender porque e como meu namorado conseguia passar tanto tempo no Orkut. É isso mesmo, ele passava – e ainda passa - horas a fio lendo e respondendo tópicos de comunidades. Um dia questionei, curiosa, já que eu só entro para ver os recados, respondo e saio em menos de cinco minutos. Ele respondeu e que existem comunidades específicas sobre determinados programas de edição de áudio – um de seus maiores hobbies. Através destas comunidades é possível se comunicar com uma imensa quantidade de pessoas que utilizam esses programas. Alguns já são experts, outros, iniciantes. Mas todos imensamente interessados em fornecer e receber informações úteis sobre esses programas. Eles trocam experiências, divulgam trabalhos e lançam perguntas sobre como fazer determinado efeito, ou como usar um ou outro recurso, enfim, questões diversas sobre esses programas, e são sempre respondidos quase imediatamente, o que pode ser explicado pela quantidade de membros das comunidades. Outra questão interessante que ele colocou quando conversamos sobre o assunto é que agora já se pode fazer buscas no Orkut, como no Google, e recebermos como respostas todos os tópicos que tratam do assunto buscado. Indiscutivelmente, as redes sociais e as comunidades virtuais são fontes de informações riquíssimas, e contém informações extremamente atuais, disponibilizadas por pessoas realmente interessadas no assunto em questão. Essas fontes não podem ser esquecidas pelo bibliotecário, seja para resolver problemas informacionais de seus usuários ou para atualização profissional. REFERÊNCIAS AMARAL, Vivianne. Redes: uma nova forma de atuar. Disponível em: moodleinstitucional.ufrgs.br. Acesso em: 09 jun 2010. SÁNCHEZ ARCE, M. Vanessa; SAORÍN PÉREZ, Tomáz. Las comunidades virtuales e los portales como escenarios de gestión documental y difusión de información. Anales de documentación, n. 4, 2001, p. 215-227.

sábado, 29 de maio de 2010

Museus na internet

Como já vimos, o mundo está mudando, e todos os tipos de serviços estão se adaptando a era digital. Hoje já existem museus que disponibilizam diferentes tipos de serviços e acessos pela internet, “este desenvolvimento é inevitável em função da crescente digitalização do patrimônio cultural e da demanda de tornar as coleções mais acessíveis.” (CARVALHO, 2008, p.85) Segundo Loureiro (2004, p.97) há vários nomes utilizados para designar um museu disponível na internet (como webmuseus, cibermuseus, museu digital, museu virtual) e podem apresentar-se de duas formas: como interface de uma Instituição existente em espaço físico; ou como sites que não possuem equivalente no mundo físico e cujos acervos podem ser formados por reproduções digitais ou obras criadas em meio digital. Um dos maiores benefícios deste tipo de museu é a possibilidade de “visitar” as coleções de museus de toda a parte do mundo sem limitações geográficas e sem custos. “O museu virtual vai atingir os visitantes virtuais que podem nunca ter tido a possibilidade de visitar um certo museu pessoalmente.” (CARVALHO, 2008, p.84) É claro que não podemos acreditar que não tem diferença visitar um museu físico e fazer uma visita virtual, “A tela informática é uma nova máquina de ler. E neste modo de ler, ver e ouvir o mundo permite uma edição e uma montagem singular, ou seja, de forma única e irrepetitível.” (OLIVEIRA, 2007, p. 150). Ou seja, analisando a mesma obra dos diferentes pontos de vista – presencial, em um museu físico e virtual, em um museu na internet – os aspectos analisados, a leitura da obra, provavelmente serão diferentes, mesmo que realizada pela mesma pessoa. Por exemplo, na internet é muito mais fácil buscar uma grande quantidade de informações a respeito de uma obra e de seu autor. Por outro lado, a visualização de uma obra física na atmosfera de um museu físico, permite uma análise artística da obra inclusive no contexto em que está inserida, o que colabora para leituras e análises artísticas muito diferentes. “os museólogos, técnicos e profissionais de museus devem examinar de que maneira isso [as trocas nas mídias] pode afetar na comunicação que o museu proporciona.” (OLIVEIRA, 2007, p. 148) ANÁLISE DE MUSEUS NA INTERNET The Virtual Museum of Iraq http://www.virtualmuseumiraq.cnr.it/homeENG.htm Versão digital de um museu físico, o site é muito interessante. Tem uma atmosfera de mistério que faz a “visita” ser tão divertida e instigante quanto seria um passeio em um museu físico. Utiliza bem os recursos multimídia e de interatividade. Permite que o usuário faça buscas na Web sobre as obras do acervo. Museu Virtual de Arte Brasileira http://www.museuvirtual.com.br O museu não tem uma “versão física”, mas o seu acervo é composto de versões digitalizadas de obras físicas de pintores do século XX, além de artigos com temas relacionados. Contém informações sobre a obra física, como o tamanho, técnica utilizada e a da em que foi feita. O site possui vídeos e jogos. Útil para pesquisas sobre Arte Brasileira. Web Gallery of Art http://www.wga.hu/frames-e.html?/welcome.html Sem versão física, o museu existe apenas em meio virtual. Seu acervo é composto de pinturas e esculturas européias, nos estilos Romântico, Gótico e Renascentista. Possui músicas de fundo para os visitantes e um serviço postal gratuito. Contém várias informações sobre arte, artistas e história, ajudando a entender as relações entre obras de diferentes períodos e artistas. A coleção é um banco de dados pesquisável . Contém ainda um glossário e artigos de temas afins. MUVA – Museu Virtual de Artes El Pais http://muva.elpais.com.uy/ Site disponível também em Inglês e Espanhol. Museu Uruguaio, não é muito auto-explicativo no que diz respeito a mencionar o que ele é, de onde veio, qual seus objetivos. É interativo e permite uma visita bem parecida com uma visita presencial, onde se escolhe o caminho e segue, se resolve onde se deseja parar e que obra apreciar. Possui diversas informações sobre cada obra e relações com outras obras. Museu Forum http://museuforum.blogspot.com/ Um blog bem interessante sobre museus na internet. Aparentemente não é mais atualizado (última postagem foi feita em outubro de 2008), mesmo assim, ainda é uma fonte rica e interessante sobre esses tipos de museus. A última atualização avalia o nível dos museus brasileiros na internet. MASP – Museu de Artes de São Paulo http://www.masp.art.br/ Versão on line de um museu físico. Contém informações Institucionais sobre o museu. Permite pesquisas de diversos tipos. Apresenta imagens das obras e alguns dados como dimensões e técnica utilizada. Não incentiva a busca por maiores informações. Seu layout não é muito atraente. Não permite interatividade. MARGS – Museu de Artes do Rio Grande do Sul http://www.margs.rs.gov.br É um site que possui apenas informações sobre o museu físico. Cumpre a missão de um folheto. É uma fonte útil em um sistema de informação quando o usuário quiser informações sobre o museu para fins de visita. REFERÊNCIAS CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na internet e o visitante virtual. Museologia e patrimônio, v.1, n.1 , jul-dez de 2008, p. 83-94. LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 97-105, maio/ago. 2004. OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. Comunicação e Sociedade, v. 12, 2007, pp. 147-161.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jornais Digitais Brasileiros: análise de estratégias que podem ser úteis em um serviço de referência

Como já vimos nos posts anteriores, os jornais estão se “adaptando” a era digital, aproveitando as vantagens que a internet pode trazer, principalmente através de suas características de hipermedialidade, multimedialidade e interatividade. Na semana passada, analisamos jornais de diversos países e vimos como eles podem ser úteis para o bibliotecário. Agora, analisaremos alguns jornais brasileiros e, em seguida, discorreremos sobre as estratégias utilizadas nestes serviços que podem ser adaptadas a um serviço de referência. Zero Hora - http://zerohora.clicrbs.com.br Logo abaixo da primeira manchete encontra-se a frase “Como está o clima em sua cidade? Mande suas fotos!”, o que motiva o leitor a participar da criação do jornal. O layout do site é agradável. Possui muitas imagens que (como já vimos nos posts anteriores) , são fundamentais para chamar a atenção do leitor e transmitir a mensagem. Permite comentários dos leitores. A linguagem utilizada é clara e de fácil entendimento. Algumas manchetes chegam a parecer “conselhos” incentivando o leitor a ler a reportagem e agir de determinada forma, por exemplo “Inscreva-se na segunda edição do concurso Primeira Pauta”, e “Conheça a arte dos Domsais”. O Globo on line - http://oglobo.globo.com/ O layout é agradável. O leitor pode diminuir ou aumentar a fonte como preferir. Também disponibiliza formas fáceis e bem visíveis para fazer cadastro, tornar a página a “página inicial”, e adicioná-la aos favoritos. Possui diversas imagens. Permite que os leitores comentem as reportagens. Disponibiliza um espaço exclusivo com opiniões dos leitores sobre temas diversos. Através da aba “eu-repórter” disponibiliza reportagens com texto e foto enviados pelo leitor, assim como a possibilidade de qualquer um enviar o próprio trabalho. Ou seja, incentiva o leitor a participar da construção e interagir com o jornal o tempo todo. Jornal do Brasil - http://jbonline.terra.com.br/ As cores são agradáveis, mas o excesso de informações torna o ambiente um pouco poluído. Faz uso de diversas imagens e vídeos. Permite que o usuário: aumente ou diminua a fonte utilizada; imprima a reportagem ou a envie por e-mail; comente a reportagem. Apesar de permitir a interação do usuário, não percebi alguma forma de incentivo da mesma por parte do jornal (como percebi nos jornais anteriores). Folha on line - http://www.folha.uol.com.br/ O layout é agradável, mas o excesso de informações torna o ambiente um pouco poluído. Faz uso de diversas imagens e vídeos. Possui uma aba “fale conosco”. Permite que o leitor aponte os erros da edição. Permite que o leitor comente. Possui links para blogs, Twitter e Face book. Estadão on line - http://www.estadao.com.br/ Layout agradável. Utiliza imagens e vídeos. Possui link para blogs. Possui uma aba “opinião”. Permite que os leitores comentem as reportagens a interajam entre si. Correio Brasiliense on line - http://www.correiobraziliense.com.br/ As cores utilizadas são agradáveis, mas o excesso de informações torna a primeira página um pouco poluída. Utiliza imagens e vídeos. Tem uma aba que apresenta e “linka” os blogs dos jornalistas e outros de interesse. Oferece a oportunidade de se fazer um cadastro e na mesma página do cadastro tem a mensagem: “O correiobraziliense.com.br quer ficar mais próximo de você. Mande sua sugestão de reportagem ou faça sua denúncia pelo site ou por e-mail”. Permite comentários de leitores cadastrados. O Estado de Minas on line - http://www.uai.com.br/ A página inicial é agradável. Utiliza imagens e vídeos. Possui chat e link de blogs. Permite comentários de leitores cadastrados. ESTRATÉGIAS PARA O SERVIÇO DE REFERÊNCIA - Espaço para que o usuário participe da construção do jornal: um bibliotecário pode incentivar o usuário a participar das rotinas e atividades da biblioteca que, geralmente apenas os funcionários participam, fazendo com que ele se sinta próximo e importante para a Biblioteca e também contribuindo para o seu aprimoramento. - Espaço para opiniões e comentários dos leitores: se o bibliotecário permitir que o usuário exponha suas opiniões, suas reclamações se tornarão críticas construtivas para a biblioteca e ele se sentirá importante e reconhecido pela mesma. - Layout agradável: seja um ambiente real ou virtual, é fundamental que ele seja agradável. O conjunto de cores, iluminação, etc, deve fazer com que o usuário se sinta bem enquanto faz uso deste espaço. - Incentivo a participação: não basta dar espaço a participação e interação do usuário, é fundamental que isso seja INCENTIVADO, que ele perceba o quanto pode ser importante para a Biblioteca.

sábado, 8 de maio de 2010

Jornais Digitais do Mundo Todo

Os jornais digitais podem ajudar o bibliotecário em sua atividade diária, disponibilizando informações super atuais do mundo todo, gratuitamente, e permitindo buscas super rápidas, sem a necessidade de folhar páginas e páginas de papel. Acredito que seria muito útil para toda biblioteca ter uma listagem desse tipo de fonte para que se consiga localizar informações fácil e rapidamente no momento de necessidade. Segue a análise de alguns dos principais jornais digitais do mundo... El Clarín (Argentina) http://www.clarin.com/ Utiliza imagens e vídeos além dos textos. Possui mecanismo de busca a notícias e, apesar de um pouco “poluído”, com excesso de informações na página, o layout(cores, fontes, etc) é agradável. The Australian (Austrália) http://www.theaustralian.com.au/ A página inicial é bem parecida com a do “El clarín”, apesar de um poço poluída, as cores e letras utilizadas não são cansativas. Possui mecanismo de busca. Depois de fazer uma busca, senti falta de um link de retorno à página inicial. Também utiliza imagens e vídeos. Toronto Star (Canadá) http://www.thestar.com/ A página inicial é mais agradável em relação às anteriormente analisadas. Além de as cores e letras estarem em perfeita harmonia, não é tão poluído. Possui mecanismo de busca. Utiliza imagens e vídeos. Permite que os usuários comentem as matérias, apresentando algumas regras para isso e deixando bastante claro que “O Toronto Star reserva o direito de revisar, modificar, recusar ou eliminar qualquer comentário”. The guardian (Reino Unido) http://www.guardian.co.uk/ Poluído, mas as cores e letras são agradáveis. Possui mecanismo de busca. Utiliza diversas imagens e vídeos. Permite comentários de seus leitores cadastrados. The New York times (Estados Unidos) http://www.times.com/ As cores são agradáveis, mas o tamanho das letras é muito pequeno e cansativo. A página é poluída. Possui mecanismo de busca. Utiliza imagens e vídeos. No momento em que estava fazendo a pesquisa, percebi que as páginas demoravam para abrir, diferente das páginas dos jornais anteriormente analisados. Permite comentários de leitores cadastrados. El Pais (Espanha) http://www.elpais.com/ A página inicial é muito agradável. As cores são agradáveis, as letras estão em um tamanho que não é cansativo e não possui excesso de informações. Permite comentários de todos os leitores. Possui mecanismo de busca. Le Monde (França) http://www.lemonde.fr/ O layout é agradável (letras e cores), não é poluído com excesso de informações. Possui mecanismo de busca. Utiliza vídeos e imagens. Permite comentários. The Guardian (Inglaterra) http://www.guardian.co.uk/uk Apresenta muito pouca diferença do “The guardian (Reino Unido)”. Corriere de la Sera (Itália) http://www.corriere.it/ A página é agradável, mas as letras são pequenas. Utiliza recursos de vídeos e imagens. Possui mecanismo de busca. Realiza enquetes.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Notícias na Web

Assim como outros tipos de publicações e documentos (periódicos, livros, imagens), os jornais também estão se “adaptando” a era digital. Inicialmente apareceram versões idênticas às impressas em meio digital. Hoje, há publicações produzidas especificamente para a internet, aproveitando os benefícios que ela pode trazer através de suas características de hipermedialidade, multimedialidade e interatividade. Pelo que pude constatar durante o estudo da semana, os jornais digitais tem diversas vantagens, tanto para o leitor quanto para o editor. Vejamos algumas delas. ->Maior alcance Uma notícia divulgada na internet é acessível em qualquer lugar do mundo. Há alguns anos, a Zero Hora passou a oferecer um serviço de entrega temporária do jornal impresso no litoral, para que seus assinantes pudessem continuar recebendo e lendo seu jornal durante a viagem de férias. Ou seja, o que é considerado um “plus” para o jornal impresso, é muito pouco se pensarmos nas possibilidades do jornal digital, que pode ser lido em qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de contatar o editor, fornecer endereço, etc. Se essa característica é cômoda para o leitor, para o editor significa um maior alcance das informações que disponibiliza, ampliando as possibilidades de clientes e usuários do mesmo. ->Atualização várias vezes por dia As notícias são divulgadas na internet de forma quase instantânea, já que não é necessário esperar o tempo de edição, impressão e distribuição. Isso possibilita que a atualização seja feita diversas vezes por dia. Segundo Adghirni (2001) apud Mielniczuk, “nos sites noticiosos, as atualizações são feitas em um tempo médio de quatro minutos.”(MIELNICZUK, p.5). ->Possibilidade de interação do leitor Os recursos na Web permitem uma grande interatividade dos leitores, tanto com os jornalistas quanto com outros leitores. Segundo Mielniczuk “a notícia online possui a capacidade de fazer com que o leitor/usuário sinta-se parte do processo.” Através de recursos como “troca de e-mails entre leitores e jornalistas; através da disponibilização da opinião dos leitores, como é feito em sites que abrigam fóruns de discussões...” (MIELNICZUK , p.3) ->Facilidade de armazenamento de grandes quantidades de informação A informação no suporte papel ocupa um espaço imenso. Este, aliás, é um assunto bastante discutido em Ciência da Informação. Para a Web esse problema não existe, ou seja, é muito mais fácil e econômico armazenar e disponibilizar grandes quantidades de informações na internet. Com isso, não é necessária a preocupação com o espaço da matéria, e as empresas podem disponibilizar até mesmo edições antigas para seus leitores. Multimedialidade A Web traz a possibilidade de, além de texto e imagens, conter em uma notícia sons e vídeos. O que pode fazer com que a notícia seja muito mais interessante, atraente e até mesmo completa. Ontem mesmo li uma notícia em um jornal impresso que mencionava um vídeo. Claro fiquei com a sensação de que “faltava alguma coisa”, pois apesar de ter lido a notícia e de ela estar bem completa, não assisti o vídeo sobre o qual ela falava. A pergunta que fica diante de todas essas vantagens do jornal digital é “os jornais impressos irão desaparecer?” É claro que essa não é uma pergunta que se possa responder, apesar de estar havendo uma considerável diminuição da leitura de jornais impressos. Segundo Alves (2006, p.95) “a proporção de adultos que liam jornais caiu de 81% em 1964 para 52% em 2004”. De qualquer forma, faço de minhas as palavras de Roger Fidler (1994, apud QUADROS, p. 3) "a tecnologia somente facilita a mudança e cria oportunidades. Sem o correspondente esforço dos jornalistas e dos empresários dos meios de comunicação em melhorar a qualidade da informação e oferecer o que o público necessita e deseja, a metamorfose não será mais que uma crisálida oca". PARA DESCONTRAIR Ah, já ia esquecendo... Quando comecei a escrever sobre as vantagens do jornal digital, pensei em mais uma vantagem dele em relação ao impresso: não suja os dedos! REFERÊNCIAS ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web… e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, vol. 9-10, 2006, p. 93-102. MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67173. Acesso em: 29 abril 2010. QUADROS, Claudia Irene de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. IN: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 25, 2002, Salvador. Anais... Salvador: INTERCOM, 2002.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O VÍDEO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO E SUPORTE À EDUCAÇÃO

Quem nunca ficou super entretido assistindo televisão? Quem nunca chorou, deu risadas, sentiu medo ou ficou maravilhado com alguma história ou mesmo notícia (informação) transmitida através de um vídeo? Segundo Moran “O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos” (MORAN, 1995, p.28). Acredito que seja inegável o poder que um vídeo tem sobre todas as pessoas. O poder de transmitir informações e emoções de forma muito mais rápida e clara e sem “cansar” o receptor. “As mensagens dos meios audiovisuais exigem pouco esforço e envolvimento do receptor.” (MORAN, 1995, p.29). Sendo assim, um vídeo pode ser uma fonte de informação importantíssima, com um potencial pedagógico que não pode ser desprezado. Geralmente ligado a idéia de lazer, o vídeo em sala de aula, pode unir o útil ao agradável, facilitando o maior envolvimento do aluno e fazendo com a aula também seja prazerosa sem ser, no entanto, menos produtiva. Segundo Dallacosta “a criação de repositórios de vídeos digitais, com indexação por palavras-chaves facilitaria este processo” (DALLACOSTA et al., p.1). Ou seja, o potencial dos vídeos e a importância de sua disponibilização para a comunidade interessada não pode ser ignorada pelo bibliotecário. REPOSITÓRIOS DE VÍDEOS EDUCATIVOS: O EXEMPLO DO YOUTUBE EDU O Youtube Edu é um canal do Youtube que foi lançado em março de 2009, com o objetivo de reunir o conteúdo (palestras, aulas, etc) produzido por grandes instituições de pesquisa e ensino. Hoje, mais de 300 instituições, como as Universidades de Stanford, Dartmouth e Rhode Island, alimentam o Youtube Edu. Através deste canal, mais de 65 mil vídeos de 350 cursos diferentes estão disponíveis para qualquer internauta. Lembrando que esse número aumenta a cada dia. E caso você não saiba falar inglês, não tem problema. Com um recurso disponibilizado recentemente pelo Youtube, é possível criar legendas de todos os vídeos em português. REFERÊNCIAS DALLACOSTA, Adriana et al. O vídeo digital e a educação. Disponível em: . Acesso em: 20 abril 2010. MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, ECA-Ed. Moderna, v.1, n.2, p. 27 a 35, jan./abr. de 1995. FONTES CONSULTADAS Youtube Edu. Disponível em: http://www.youtube.com/education?b=400. Acesso em: 23 abril 2010. Youtube EDU: aulas gratuitas de universidades americanas. Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=11143. Acesso em: 23 abril 2010.

sábado, 17 de abril de 2010

IMAGENS

No post da semana passada foram colocadas questões acerca da fotografia. Neste trataremos do assunto Imagem, especialmente dos Bancos de Imagens. IMAGEM PARA QUE? Há três tipos de leituras: a sensorial, a emocional e a intelectual. A leitura sensorial é a primeira leitura que o ser humano desenvolve, antes mesmo de aprender a ler palavras, ele “lê” o mundo a sua volta através dos seus sentidos (tato, olfato, visão, audição e paladar). Quando adultos, desenvolvemos os outros dois tipos de leitura – emocional e intelectual – porém, a leitura sensorial nos acompanha a vida inteira, e “acontece” de forma espontânea, antes mesmo de que se decida “ler”. Por exemplo, ao passar por uma loja qualquer você pode não ter a intenção de saber de que loja se trata, mas sempre que encontrar um... ...saberá que é uma lanchonete da rede McDonald’s. Segundo Aumont (2006, p. 78) “uma das razões essenciais da produção das imagens : a que provém da vinculação da imagem em geral com o domínio simbólico, o que faz com que ela esteja em situação de mediação entre o espectador e a realidade.” Sendo assim, se torna claro o motivo de se usar recursos visuais na transmissão de dados, informações e até mesmo idéias, já que elas - as imagens – chegam de forma muito mais rápida e espontânea ao receptor. BANCOS DE IMAGENS Pelo que pude perceber essa semana, existem dois tipos de bancos de imagens: os bancos cujo objetivo é “vender” a imagem para fins publicitários; os bancos de imagens que disponibilizam imagens para fins de pesquisa. Os bancos de imagens que se enquadram no primeiro tipo, são serviços que disponibilizam imagens prontas para o uso, inclusive imagens fotográficas. Os principais usuários deste serviço são os designers, publicitários e propagandistas. O conceito foi criado nos anos 20, e até hoje é muito usado por revistas, jornais, e por designers que precisam de imagens; porém é criticado por alguns profissionais, que consideram as imagens prontas "sem criatividade" e "sem personalidade". Alguns desses serviços são royalty-free, ou seja, as fotos obtidas (tanto por compra quanto por download, nos serviços grátis) podem ser usadas diversas vezes. Outros requerem o pagamento de uma taxa cada vez que a imagem é usada, e há um limite de usos para a imagem. Já os bancos de imagens do segunto tipo geralmente pertencem a centros de informações, como bibliotecas, museus e arquivos. As mudanças do mundo moderno impulsionadas, principalmente pelo impacto dos avanços tecnológicos, influenciaram decisivamente os conceitos de informação e documentação, nos arquivos, bibliotecas, centros de documentação e museus. (BARBIER, INNARELLI, MARTINS, 2002, p.54) Essas instituições digitalizam seu acervo com dois principais objetivos: facilitar a pesquisa de seus usuários, permitindo o acesso remoto; preservar os documentos originais, diminuindo o manuseio. Por su parte el desarrollo de la imagen digital y de internet ha conllevado la proliferación de los bancos de imágenes. En esencia, se trata de colecciones que han sido digitalizadas y que, gracias a la utilización de motores de búsqueda basados principalmente en el empleo de palabras clave o descriptores, es posible consultarlas para su evaluación y adquisición. (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p.1) O autor ainda afirma (2001, p.1) que o profissional da informação deve trabalhar neste contexto para adequar os critérios de organização dos bancos de imagens às percepções e necessidades dos usuários potenciais. Como já vimos no post da semana passada, a organização de fotografias (assim como a de qualquer imagem) precisa de um tratamento especial que requer uma leitura especial e uma boa interpretação, além do conhecimento do perfil dos seus usuários. REFERÊNCIAS BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS, v.1, 2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66 MUÑOZ CASTAÑO, Jesús E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, marzo 2001. FONTES CONSULTADAS Foto Search. Dispoinível em: http://www.fotosearch.com.br/. Acesso em: 14 abril 2010. Next Foto. Disponível em: http://www.nextfoto.com.br/. Acesso em: 14 abril 2010. Fotolia. Disponível em: https://pt.fotolia.com. Acesso em: 14 abril 2010. Bibliomed. Disponívem em: https://www.bibliomed.com.br. Acesso em: 14 abril 2010. Fotografias: Acervo fotográfico sob a guarda do Arquivo Público Mineiro. Disponível em: . Acesso em: 14 abril 2010.

sábado, 10 de abril de 2010

Uma Fotografia Vale Mais que Mil Palavras

Não é a toa que se diz que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Primeiro porque qualquer mensagem é transmitida muito mais rápida e claramente através de imagens do que de palavras. De que adianta descrever o mar para alguém que nunca foi à praia? Duvido que a pessoa o imagine corretamente através de minhas palavras! Eu poderia descrevê-lo para duas pessoas ao mesmo tempo e as duas o imaginariam diferente. Como descrever... o céu? ou uma noite de lua cheia? ou uma rosa? Eu mostraria uma foto e tudo se esclareceria em um minuto. É claro que meus exemplos são simples, mas bastam para que se entenda a mensagem e para que se imagine a importância da fotografia em questões muito mais complexas. Quando surgiu a fotografia ela foi vista pelos pintores como ameaça, apesar de que, segundo os mesmos, ela nem poderia ser considerada arte. Com isso, surge o movimento impressionista, dando um novo sentido à pintura (OLIVEIRA, p.3). A polêmica atual a respeito da fotografia é a “transição” ou mesmo “substituição” da fotografia analógica pela fotografia digital. Defensores da fotografia analógica questionam a credibilidade das fotografias digitais, facilmente manipuláveis. Segundo Oliveira é realmente necessária a preocupação com as questões éticas referentes a possibilidade de edição das fotografias digitais, pois “A má utilização da fotografia nos dias de hoje acarretará, sem dúvida, enormes prejuízos para a documentação e as pesquisas futuras, comprometendo a memória e a ética da fotografia.” (OLIVEIRA, p.5) Os defensores da fotografia digital têm argumentos como: a rapidez e facilidade da transmissão da fotografia digital e a possibilidade de visualizar a fotografia na hora. Para um pesquisador as fotografias podem ser fundamentais, tanto para estudo quanto para a ilustração de algum trabalho. “A Fotografia é um instrumento de pesquisa valioso para o pesquisador, mas para que possa atingir os seus objetivos – atender as necessidades de recuperação da informação contida no referido documento – requer um tratamento adequado.” (SILVA, p.5) Ou seja, os bibliotecários devem estar atentos a este tipo de documento que requer um tratamento especial. Como não é um documento textual, o tratamento de fotografias requer uma leitura especial e uma boa interpretação. A interpretação do bibliotecário é fundamental para a recuperação do documento. O profissional também deve estar atento ao perfil de seus usuários, tendo em vista: a utilidade do documento para o usuário; qual o contexto em que ele é importante; de que forma esse usuário o interpreta; como o usuário vai procurá-lo. O usuário é uma peça tão importante que pode mesmo ser envolvido no processo de interpretação para descrição do documento. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Erivam Morais de. Da fotografia analógica à ascensão da fotografia Digital. Disponível em: < http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67153>. Acesso em: 10 abril 2010. SILVA, Rosi Cristina da.O profissional da informação como mediador entre o documento e o usuário: a experiência do acervo fotográfico da fundação Joaquim Nabuco. Disponível em: . Acesso em: 07 abril 2010.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

AVALIAÇÃO DE BLOGS

Semana passada avaliei três blogs com base no intrumento do post anterior. Os blogs escolhidos para avaliação foram: Na era da informação ; Museu do Cinema e Blog do Museu. Segue o resultado: AVALIAÇÃO 1 - http://naeradainformacao.blogspot.com/ 1 O blog possui tema/área/assunto, objetivos e público alvo claramente definidos? Além de o título já passar uma boa idéia do assunto do blog, ele contém uma descrição com os assuntos abordados. Já quanto a “objetivos” e “público alvo” não é tão claro, mas se pode deduzir através dos assuntos e posts. 2 O autor do Blog tem autoridade sobre o tema? Sim. 3 Respeita os direitos autorais e contém a indicação de origem quando utilizados recursos externos, como imagens, textos e vídeos? Ele utiliza diversas imagens e não informa a origem. 4 O layout do Blog (incluindo cores, tamanho e estilo das fontes utilizadas) é agradável ou cansativo? As cores são suaves e agradáveis, mas a fonte das letras é pequena, o que pode fazer da leitura cansativa. 5 Os textos estão escritos de forma clara e correta (ortográfica e gramaticalmente)? Sim. Nenhum erro foi encontrado. 6 Com que freqüência o Blog é atualizado? Aproximadamente a cada semana, com alguns intervalos quinzenais. 7 O blog está conseguindo a audiência e interatividade (que pode ser percebida através dos comentários internos – sobre os posts – e externos – sobre o blog ) esperada? Os posts mais antigos contém poucos comentários e os mais atuais não contém. O blog também é pouco comentado externamente. 8 As perguntas e questões levantadas através dos comentários obtêm retorno? Não. 9 Existe no Blog informações sobre outros tipos de contato com o(s) autor(es) (tais como e-mail, telefone)? Apenas no perfil da autora. Contém e-mail e MSN. 10 Contém ligações com outras páginas da internet de áreas e interesses afins? Sim, diversas. AVALIAÇÃO 2 - http://museudocinema.blogspot.com/ 1 O blog possui tema/área/assunto, objetivos e público alvo claramente definidos? O tema fica claro já no título, mas não especifica objetivo nem público-alvo. 2 O autor do Blog tem autoridade sobre o tema? Não contém o nome ou perfil ou qualquer outra indicação a respeito da autoria do blog. Mas tudo indica que sim, já que o blog parece ter sido feito para apaixonados por cinema, o autor só pode ser um apaixonado por cinema, com conhecimentos suficientes para a criação do blog e transmissão das informações que nele contém. 3 Respeita os direitos autorais e contém a indicação de origem quando utilizados recursos externos, como imagens, textos e vídeos? Não se aplica. 4 O layout do Blog (incluindo cores, tamanho e estilo das fontes utilizadas) é agradável ou cansativo? O fundo branco é cansativo. As letras são legíveis. 5 Os textos estão escritos de forma clara e correta (ortográfica e gramaticalmente)? Sim. 6 Com que freqüência o Blog é atualizado? Semanalmente. 7 O blog está conseguindo a audiência e interatividade (que pode ser percebida através dos comentários internos – sobre os posts – e externos – sobre o blog ) esperada? Os posts são bastante comentados. O blog é pouco comentado em sites de mesmo assunto. 8 As perguntas e questões levantadas através dos comentários obtêm retorno? Sim, todos os comentários obtêm retorno. 9 Existe no Blog informações sobre outros tipos de contato com o(s) autor(es) (tais como e-mail, telefone)? Não. 10 Contém ligações com outras páginas da internet de áreas e interesses afins? Sim. AVALIAÇÃO 3 - http://www.blogdomuseu.com.br/ 1 O blog possui tema/área/assunto, objetivos e público alvo claramente definidos? Pode-se dizer que sim. 2 O autor do Blog tem autoridade sobre o tema? Sim. 3 Respeita os direitos autorais e contém a indicação de origem quando utilizados recursos externos, como imagens, textos e vídeos? Não se aplica. 4 O layout do Blog (incluindo cores, tamanho e estilo das fontes utilizadas) é agradável ou cansativo? As cores são agradáveis, mas em alguns posts a letra é muito pequena, o que torna a leitura cansativa. 5 Os textos estão escritos de forma clara e correta (ortográfica e gramaticalmente)? Sim. 6 Com que freqüência o Blog é atualizado? Não é atualizado desde outubro de 2009. Antes desta data, as atualizações se davam com intervalos de aproximadamente 40 dias. 7 O blog está conseguindo a audiência e interatividade (que pode ser percebida através dos comentários internos – sobre os posts – e externos – sobre o blog ) esperada? Sim, os posts são comentados e o blog foi bastante divulgado e comentado. 8 As perguntas e questões levantadas através dos comentários obtêm retorno? Sim. 9 Existe no Blog informações sobre outros tipos de contato com o(s) autor(es) (tais como e-mail, telefone)? Não 10 Contém ligações com outras páginas da internet de áreas e interesses afins? Apenas com o site do mesmo museu. RESULTADO DA AVALIAÇÃO Acredito que o blog mais completo entre os três avaliados é o segundo: o Museu do cinema (http://museudocinema.blogspot.com/), pois é o blog que possui maior interatividade, obtendo comentários sobre os posts e sempre fornecendo resposta aos mesmos. O blog também possui diversos links para páginas interessantes sobre o mesmo assunto e é freqüentemente atualizado. O terceiro blog avaliado, o Blog do Museu da TAM perdeu seu sentido de existir, pois há um bom tempo já não é atualizado.

sábado, 27 de março de 2010

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE BLOGS

Como vimos no texto postado anteriormente, os blogs podem ser ótimas fontes de informação e ferramentas eficazes de comunicação. Porém, não podemos esquecer que, de tão simples, fácil e rápido, qualquer um pode criar um blog e escrever o que quiser. Torna-se então necessário que se tenha em mente alguns critérios para a avaliação de blogs. Segue então, uma lista de questões, bastante resumida e simplificada, que objetiva servir de instrumento para uma avaliação inicial de blog. Contém critérios referentes: ao Layout, Apresentação, Confiabilidade, Conteúdo e Usabilidade. 1 O blog possui tema/área/assunto, objetivos e público alvo claramente definidos? 2 O autor do Blog tem autoridade sobre o tema? 3 Respeita os direitos autorais e contém a indicação de origem quando utilizados recursos externos, como imagens, textos e vídeos? 4 O layout do Blog (incluindo cores, tamanho e estilo das fontes utilizadas) é agradável ou cansativo? 5 Os textos estão escritos de forma clara e correta (ortográfica e gramaticalmente)? 6 Com que freqüência o Blog é atualizado? 7 O blog está conseguindo a audiência e interatividade (que pode ser percebida através dos comentários internos – sobre os posts – e externos – sobre o blog ) esperada? 8 As perguntas e questões levantadas através dos comentários obtêm retorno? 9 Existe no Blog informações sobre outros tipos de contato com o(s) autor(es) (tais como e-mail, telefone)? 10 Contém ligações com outras páginas da internet de áreas e interesses afins? LITERATURA CONSULTADA: ALVIM, Luísa. A avaliação da qualidade de blogues. Disponível em: . Acesso em: 26 mar 2010. JUMÉNEZ RIDALGO, Sonia; SALVADOR BRUNA, Javier. Evaluación formal de blogs com contenidos académicos y de investigación em La área de documentación. In: El profesional de la información, 2007, marzo-abril, v. 16, n. 2, pp. 114-122. TOMAÉL, Maria Inês, et al. Avaliação de fontes de informação na internet: critérios de qualidade. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67142. Acesso em: 26 mar 2010.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Blog: o que? sobre que? para quem? para que?

Os blogs atualmente são muito populares, utilizados por todos os tipos de pessoas com os mais variados motivos. Os blogs podem ser descritos como “contrátil de weblog, é um web site que contêm breves entradas, chamadas posts, arranjadas em ordem cronológica inversa. Em sua essência, blog é uma aplicação da Web, gerenciando uma base de dados” (BARROS,p.2). Mesmo quem nunca criou ou utilizou, tem uma boa idéia sobre o que eles são e suas possíveis utilidades. Os atrativos mais comuns dos blogs para os leitores são: a informalidade na linguagem geralmente usada; a possibilidade de comunicação com outras pessoas de interesses comuns; a rapidez com que se dá o processo de comunicação. “O espaço dos blogues é um terreno fértil para a interação social. Diversos temas podem ser abordados.” (Sousa, 2007, p.101) Outra explicação para essa popularidade é a facilidade de criá-los, que não exige conhecimentos muito específicos ou avançados. Mais uma vantagem dos blogs é que podem ser feitos sem custo nenhum, já que existem muitas ferramentas gratuitas para a criação de blogs. Sendo assim, tão simples, qualquer pessoa pode ter seu próprio blog sem dificuldades. Para o bibliotecário, os blogs podem ter duas utilidades: servir de ferramenta de comunicação entre a biblioteca e seus usuários; pode ser usado como um meio de atualização profissional e comunicação com profissionais de interesses afins. “Blogs permitem usuários com algum interesse específico – como bibliotecas e tecnologia – a possibilidade de construírem comunidades e compartilhar conhecimento e experiência.” (BARROS, p.3). Outra qualidade dos blogs, apontada no mesmo artigo, é a rapidez com que a informação chega aos blogs, muito antes de aparecer em qualquer publicação científica, mesmo em ambiente digital. Assim o bibliotecário “blogueiro” pode “ficar por dentro” de diversas novidades de seu interesse de uma maneira simples e rápida, servindo-se desta ferramenta como um bom meio de atualização profissional. Já em uma biblioteca, o Blog pode ser uma ferramenta muito eficaz para a comunicação com os usuários, pois permite: o próprio marketing gratuito da Biblioteca; a disponibilização de avisos e informações úteis aos usuários; o retorno dos usuários através dos comentários. Sendo assim, o Bibliotecário que ainda não conhece esta valiosa (e gratuita) ferramenta, deve procurar se informar e atualizar o mais rápido possível! REFERÊNCIAS BARROS, Morenos Albuquerque de. Blogs e Bibliotecários. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67129. Acesso em:19/03/2010. SOUSA, Paulo Jorge; et al. A Blogosfera: perspectivas e desafios no campo da Ciência da Informação. Cadernos Bad, v.1, 2007. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67130 . Acesso em:20/03/2010.