sábado, 17 de abril de 2010

IMAGENS

No post da semana passada foram colocadas questões acerca da fotografia. Neste trataremos do assunto Imagem, especialmente dos Bancos de Imagens. IMAGEM PARA QUE? Há três tipos de leituras: a sensorial, a emocional e a intelectual. A leitura sensorial é a primeira leitura que o ser humano desenvolve, antes mesmo de aprender a ler palavras, ele “lê” o mundo a sua volta através dos seus sentidos (tato, olfato, visão, audição e paladar). Quando adultos, desenvolvemos os outros dois tipos de leitura – emocional e intelectual – porém, a leitura sensorial nos acompanha a vida inteira, e “acontece” de forma espontânea, antes mesmo de que se decida “ler”. Por exemplo, ao passar por uma loja qualquer você pode não ter a intenção de saber de que loja se trata, mas sempre que encontrar um... ...saberá que é uma lanchonete da rede McDonald’s. Segundo Aumont (2006, p. 78) “uma das razões essenciais da produção das imagens : a que provém da vinculação da imagem em geral com o domínio simbólico, o que faz com que ela esteja em situação de mediação entre o espectador e a realidade.” Sendo assim, se torna claro o motivo de se usar recursos visuais na transmissão de dados, informações e até mesmo idéias, já que elas - as imagens – chegam de forma muito mais rápida e espontânea ao receptor. BANCOS DE IMAGENS Pelo que pude perceber essa semana, existem dois tipos de bancos de imagens: os bancos cujo objetivo é “vender” a imagem para fins publicitários; os bancos de imagens que disponibilizam imagens para fins de pesquisa. Os bancos de imagens que se enquadram no primeiro tipo, são serviços que disponibilizam imagens prontas para o uso, inclusive imagens fotográficas. Os principais usuários deste serviço são os designers, publicitários e propagandistas. O conceito foi criado nos anos 20, e até hoje é muito usado por revistas, jornais, e por designers que precisam de imagens; porém é criticado por alguns profissionais, que consideram as imagens prontas "sem criatividade" e "sem personalidade". Alguns desses serviços são royalty-free, ou seja, as fotos obtidas (tanto por compra quanto por download, nos serviços grátis) podem ser usadas diversas vezes. Outros requerem o pagamento de uma taxa cada vez que a imagem é usada, e há um limite de usos para a imagem. Já os bancos de imagens do segunto tipo geralmente pertencem a centros de informações, como bibliotecas, museus e arquivos. As mudanças do mundo moderno impulsionadas, principalmente pelo impacto dos avanços tecnológicos, influenciaram decisivamente os conceitos de informação e documentação, nos arquivos, bibliotecas, centros de documentação e museus. (BARBIER, INNARELLI, MARTINS, 2002, p.54) Essas instituições digitalizam seu acervo com dois principais objetivos: facilitar a pesquisa de seus usuários, permitindo o acesso remoto; preservar os documentos originais, diminuindo o manuseio. Por su parte el desarrollo de la imagen digital y de internet ha conllevado la proliferación de los bancos de imágenes. En esencia, se trata de colecciones que han sido digitalizadas y que, gracias a la utilización de motores de búsqueda basados principalmente en el empleo de palabras clave o descriptores, es posible consultarlas para su evaluación y adquisición. (MUÑOZ CASTAÑO, 2001, p.1) O autor ainda afirma (2001, p.1) que o profissional da informação deve trabalhar neste contexto para adequar os critérios de organização dos bancos de imagens às percepções e necessidades dos usuários potenciais. Como já vimos no post da semana passada, a organização de fotografias (assim como a de qualquer imagem) precisa de um tratamento especial que requer uma leitura especial e uma boa interpretação, além do conhecimento do perfil dos seus usuários. REFERÊNCIAS BARBIERI, Cristina Correia Dias; INNARELLI, Humberto Celeste; MARTINS, Neire do Rossio. Gerenciamento eletrônico de documentos: criação de um banco de informações e imagens no Arquivo Permanente da UNICAMP. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS BIBLIOTECAS CENTROS DE DOCUMENTAÇÃO E MUSEUS, v.1, 2002. Textos... São Paulo: Imprensa Oficial, 2002. p.53-66 MUÑOZ CASTAÑO, Jesús E. Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. El profesional de la información, v. 10, n. 3, marzo 2001. FONTES CONSULTADAS Foto Search. Dispoinível em: http://www.fotosearch.com.br/. Acesso em: 14 abril 2010. Next Foto. Disponível em: http://www.nextfoto.com.br/. Acesso em: 14 abril 2010. Fotolia. Disponível em: https://pt.fotolia.com. Acesso em: 14 abril 2010. Bibliomed. Disponívem em: https://www.bibliomed.com.br. Acesso em: 14 abril 2010. Fotografias: Acervo fotográfico sob a guarda do Arquivo Público Mineiro. Disponível em: . Acesso em: 14 abril 2010.

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